A mais complexa das divindades olímpicas, representa as variações da natureza feminina como deusa virgem lunar, ninfa caçadora, padroeira das florestas e dos animais, mãe protetora das crianças e dos nascimentos.
Ártemis era uma caçadora virgem; os gregos a chamavam de “A Caçadora de Almas”. Ela protegia as selvas e animais; tinha o conhecimento dos lugares profundos da Natureza onde se poderia repousar e recuperar as energias. Repugnava a violência pla violência, mas era hábil ao estabelecer punições aos criminosos, especialmente aqueles que ameaçassem ou maltratassem mulheres.
Seus objetos sagrados eram as bolotas de carvalho, os gamos, ursos, cães de caça, o absinto e a foice em Lua. Era a divindade das Amazonas.
O antigo costume grego de honrar o aniversário de Ártemis com um bolo de Lua Cheia é até hoje preservado em nossos bolos de aniversário. Os gregos colocavam inclusive velas acesas sobre o bolo da Lua.
Durante os períodos Arcaico e Clássico, era considerada filha de Zeus e de Leto e irmã gêmea de Apolo; mais tarde, associou-se também à luz da lua e à magia. Em Roma, Diana tomava o lugar de Ártemis, frequentemente confundida com Selene ou Hécate, também deusas lunares.
É representada, como caçadora que é, vestida de túnica, calçada de coturno, trazendo aljava sobre a espádua, um arco na mão e um cão ao seu lado. Outras vezes vêmo-la acompanhada das suas ninfas, tendo a fronte ornada de um crescente. Representam-na ainda: ora no banho, ora em atitude de repouso, recostada a um veado, acompanhada de dois cães; ora em um carro tirado por corças, trazendo sempre o seu arco e aljava cheia de flechas.
O absinto (Ártemisia absinthium L.) era uma das plantas dedicadas à deusa. O templo de Ártemis em Éfeso foi uma das sete maravilhas do mundo antigo.
Dias de honra a Ártemis: 29/03, 08/04, 11/04, 18/04, 24/05, 19/08, 04/09, 22/11.