domingo, 25 de setembro de 2011

Athena



Atena não poderia ser outra coisa que a deusa da sabedoria. Afinal, ela é a deusa que nasceu da cabeça de Zeus.

Ela é filha de Zeus e a deusa que foi sua primeira esposa quando ainda era jovem, a deusa Métis, aquela que o ajudou a salvar seus irmãos do estômago de Cronos. Tudo ia bem quando Gaia, anunciou a Zeus uma profecia: ele teria um filho que faria com ele o mesmo que ele fez com o pai, destronando-o. Esse perigoso deus, seria o segundo filho de Zeus com Métis. O primeiro era Atena, já no ventre de Métis, que seria uma deusa tão sábia e tão poderosa quanto Zeus.

Gaia previu que Atena seria boa filha e o ajudaria em suas tarefas mais do que qualquer outro deus. Porém o segundo filho seria ainda mais sábio e corajoso, porém cruel, ambicioso e destruiria Zeus. Para evitar tal destino, Zeus arquitetou um plano. Mandou chamar sua esposa Métis e conversa pra cá, namorinhos pra lá, a abraçou carinhosamente quando ela adormeceu, e a absorveu para dentro de si, a tornando parte dele (outra versão conta que eles brincavam de se transformar em animais, e quando Zeus se transformou em algo maior que ela, a engoliu. Mas acho a outra versão mais bonitinha).

Ao absorver a deusa, absorveu dela toda sua sabedoria e o poder de conhecer o bem e o mau. Assim, não havia mais perigo para Zeus. Só que ao absorver a deusa, Zeus também absorveu a filha que estava no ventre da mãe. Como sabemos que homens não podem dar à luz (graças a Deus, pois imagina o caos que seria), Atena tinha que sair de algum lugar. Um dia Zeus começou a sentir dores de cabeça incontroláveis. Imagina uma enxaqueca na intensidade da dor de um parto. Deve ser bem por aí, imagino. Desesperado com o sofrimento, Zeus ordenou que Hefesto desse uma martelada na cabeça dele. O deus coxo assim o fez e tchanan! Um clarão de uma estranha luz saiu da cabeça de Zeus e eis Atena. A deusa que nasceu da cabeça do deus dos deuses era uma linda jovem de olhos azuis, profundamente sábia, corajosa e forte. Usava uma túnica comprida e um elmo, e carregava consigo uma lança e um escudo.

Ela já chegou entre os deuses triunfante e majestosa e todos a admiraram imediatamente de tão encantados que ficaram com ela. Em agradecimento à recepção calorosa, Atena inclinou a cabeça a Zeus e aos demais deuses. E acreditando que sua aparência não era das mais agradáveis devido à sua armadura, retirou o elmo, e o escudo e os depositou, junto com sua lança aos pés de seu pai, dizendo esperar jamais ter que usa-los.

Zeus sorriu emocionado pelo gesto de submissão da filha que acabara de conceber de sua mente, e a partir daquele momento, Palas- Atena se tornou a filha predileta de Zeus. Palas significa “donzela” e Atena era assim chamada por haver decidido, assim como Ártemis, jamais se casar, sendo assim, independente e livre da sominação do homem. Apesar de ser excelente estrategista, Atena detestava as guerras e só usava suas armas quando extremamente necessário. Era muito poderosa, e por isso, era praticamente invencível. Era chamada de Atena-Nike pelas suas vitórias (Nike significa vitória). Ao fim de suas lutas, sempre depositava novamente aos pés do pai suas armas. E jamais contava vantagem sobre suas vitórias.

Era uma deusa humilde e se dedicava a diversos trabalhos, manuais ou intelectuais. Sempre tinha novas ideias para ajudar a humanidade de alguma maneira. Se foi Deméter que ensinou os homens a arar a terra, foi Atena que fez melhorias no sistema, e o homem passou a fazer seu trabalho nos campos com ajudas de animais, como bois, por exemplo. Logicamente, a humanidade passou a produzir mais alimento com as novas técnicas criadas por Athena.

Um dos seus trabalhos manuais preferidos era tecer e bordar em seu tear. Criava roupas para os deuses, e peças de tapeçaria com imagens de cenas gregas perfeitas. Seus trabalhos eram perfeitos, impecáveis e maravilhosos. Muitas mortais aprenderam com a própria deusa a tecer e bordar.

Mas uma mortal, chamada Aracne, princesa do reino da Lídia, se orgulhava de seus próprios trabalhos e por vaidade decidiu desafiar Atena. Bem, por mais justo e bom que um deus grego seja, não é nunca uma boa ideia desafiá-lo. Nunca acaba bem. Atena aceitou o desafio da princesa e se pôs a trabalhar ao lado dela. Atena teceu uma cena de deuses e mortais muito interessante e Aracne, muito da impertinente, teceu uma cena onde os deuses eram representados de maneira pejorativa, ou seja, a peça insultava todos os deuses. A obra era tecnicamente perfeita, mas Aracne precisava de uma lição. Atena destruiu a peça e Aracne se sentiu tão humilhada que tentou se matar enforcada por uma corda. Mas Atena a libertou e transformou em um inseto, determinando que ela deveria continar viva, tecendo como antes, porém pendurada por uma corda. E assim surgiram as aranhas.

Os símbolos de Atena são a Oliveira e a Coruja.

Um comentário:

  1. Oi, amei essa postagem sobre Palas Atena (mais conhecida somente por Atena), se você quer saber mais contos sobre os deuses e como eles seriam se vivessem hoje leia Percy Jackson e Os Olimpianos, pode fazer o download por esse site aqui: mafiadoslivros.com.br
    pequenomundodagarota.blospot.com
    :D

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